domingo, 3 de outubro de 2010

O Motivo de minha Ausencia por Dante Infante

Certo dia, estou eu indo tomar aquela chuveirada depois daquele TFM pesado, quando me deparo com aquela magrela de cabelo loiro mais amarelo que o comum, mesmo para os padrões das maria-coturno. Me chamou a atenção porque o paredão das vagabas costuma ser - esperar a gente tomar banho e sair do quartel para depois atacar, mas essa saiu do grupo e veio me assediar fedendo e melado de suor mesmo. Disse que eu estava cheiroso, e me ofereceu “uma carona e um uísque”, o que eu delicadamente recusei e fui pro meu banho.

Na saída do banho a vagaba ainda estava lá, com dois botões da blusa mais abertos do que antes – o que quase mostrava seu umbigo. Como demoro muito no banho todas as outras já tinham ido embora, provavelmente na companhia de alguns amigos de curso. Ela renovou o convite enquanto eu caminhava para o meu carro, e antes que eu pensasse em recusar encontrei meu fusion com os quatro pneus estranhamente murchos, o que me obrigou a aceitar sua carona. Não tinha comido ninguém naquele dia mesmo, dar um trato na esquisitinha ia me ajudar a relaxar.

Depois de ajudá-la a desemperrar a capota de seu Escort XR3 86 conversível, rumamos para seu apartamento, ouvindo “Luan Santana” em um CD pirata que ela pôs pra tocar. No caminho perguntei o que significava “NABINU” no adesivo no vidro dianteiro e ela riu, disse que eu estava lendo ao contrário, afinal estávamos do lado de dentro do carro.

Ao me aproximar do local onde ela morava não pude conter algumas lágrimas ao constatar que aquela COHAB era a mesma onde tantas vezes em minha adolescência eu visitei amigos para jogar atari em um videogame roubado na casa do finado Badejo. Que Deus o tenha, amigão. Ainda vou conseguir convencer sua mãe de que mesmo com o corpo mutilado pelos tiros de escopeta, sua alma está intacta no céu.

Chegando em seu apartamento finamente decorado com mesas com tampo de espelhos, tapete de oncinha e lindas flores de plástico que pareciam reais, ela percebeu que eu ainda estava emocionado e me serviu algumas doses de uísque. Uma menina de gosto requintado, eu juro que não sabia que existia Johnny Walker pink label. Ela disse que comprou no Mercado Livre de um fornecedor de confiança, era de uma safra especial, envelhecido 50 anos. Legal!

Mandei umas 8 doses pra dentro junto com o pão Pullman e o paté de presunto que ela trouxe. Já estava meio chapado e vendo tudo rodando, quando a ouvi falar algo que na hora não entendi bem; algo como “pênis e molho branco no brioco”. Apesar do pedido, ela pareceu assustada quando prontamente levantei sua saia, rasguei sua calcinha e enfiei três dedos em seu roscofe, untados com o paté de presunto. Bom ela ter pedido direto no rabicó, deve ter percebido que as camisinhas que ela sutilmente trouxe junto com o uísque já deviam ser antigas, já que estavam com enormes buracos, provavelmente feitos por cupins. Coisa de quem não transa há muito tempo, eu entendo. O sexo anal é o melhor método de controle de natalidade que existe, segundo o treinamento que passaram a dar pra gente, depois daquele probleminha que o nosso parceirão teve.

Enfim, depois de socar seu furico por uma hora e meia e deixá-la desfalecida em seu sofá de zebrinha, tomei outro banho, chamei um taxi e fui embora. Como ela ainda estava desmaiada com a bunda pro alto achei melhor não acordá-la. Tento evitá-la depois disso porque aquele rabo magro mal depilado arranhou toda a minha jeba e a bolsa de gelo na cueca prejudicou todo meu treinamento diário. Mas a vagaba não me deixa em paz, tive que andar meio camuflado por alguns dias, mas cá estou eu novamente.

Espero que não tenham sentido muita falta.

Um comentário:

  1. Samara Lilith diz:
    Que triste Dante... Bebeu whisky do caro, comeu e saiu sem pagar, que deprimente hein... por isso que sumiu... Caloteiro!!
    Aeee vagaba, o Dante voltou, qualquer coisa entre em contato.
    É cada uma que se acha nesse blog...

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